Pais de alunos se mobilizam para não deixar a Orquestra morrer

Na noite desta quarta-feira, 05 de abril, pais de alunos do Orquestrando o Futuro – OrFS se reuniram na Igreja Batista Memorial e montaram uma Comissão que pretende agir em prol da permanência das atividades da Orquestra. Cerca de cem pais estiveram presentes na reunião, dentre eles, o Adriano Zorzo, que disse buscar soluções para que a Orquestra não morra. “A gente se reuniu para identificar as necessidades do Projeto Orquestrando o Futuro e tentar achar soluções imediatas para dar continuidade ao projeto”, disse.

Ele ainda colocou que essas preocupações se deram devido à falta de cumprimento dos contratos com os órgãos públicos, pois os órgãos não estão pagando os valores que haviam combinado com o projeto, especialmente, a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas. Ele colocou ainda que o custo de uma orquestra é alto, além dos professores, há a manutenção dos instrumentos, o transporte dos alunos quando há concertos, dentre outros gastos.

Atualmente, há mais de 300 alunos matriculados no Orquestrando e, para não mandar essas crianças para a rua, uma solução encontrada pelos pais foi criar um carnê de contribuição, no qual as pessoas poderão fazer doações, tendo ou não os filhos matriculados no projeto, isso porque toda a sociedade tem se mostrando empática com o futuro do Orquestrando.

Zeilda Caldeira, mãe de aluno, gostou dos resultados da reunião. Quando perguntado quais os pais que estariam dispostos a ir lutar pela continuidade do projeto, todos levantaram as mãos, “os pais estão abraçando a causa junto com a Orquestra”, ressaltou Zeilda. E completou: “esse projeto vem tirando muitas crianças da droga, de muitos caminhos ruins”. “Fico agradecida se cada um puder fazer a sua parte”, disse a mãe, emocionada.

O Projeto Orquestrando o Futuro fica sediado na Igreja Batista Memorial, na Av. Nove de Maio, Jardim Caraípe. O número da conta para doação ainda não foi divulgado, mas quem quiser contribuir basta procurar o maestro Orley Silva na sede do projeto.

Por Vida Diária/ Mírian Ferreira e Petrina Nunes

 

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