Autor: admin
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Concerto da Orquestra Regional do Extremo Sul emociona plateia
A noite de sexta-feira (09) foi um marco na história da música em Teixeira de Freitas e região. Os jovens músicos da Orquestra Regional do Extremo Sul encantaram a plateia, que assistiu ao concerto inédito apresentado no auditório da IBM – Igreja Batista Memorial – IBM.
No repertório clássicos eruditos e populares sob a regência de Helder Passinho que se rendeu ao talento do grupo. Cerca de 100 crianças e adolescentes ocuparam o palco representando as cidades de Alcobaça, Caravelas, Itanhém e Teixeira de Freitas. “Nós apresentamos as versões originais de Brahms, Bizet e outros, sem qualquer adaptação, eles tocaram muito bem composições de mestres da música mundial”, afirmou o maestro da Rede de Projetos Orquestrais da Bahia.
Para o maestro Maestro Orley Silva do ICED – Projeto Orquestrando Futuros de Teixeira de Freitas, o concerto significou a concretização de um sonho, “é todo o extremo sul unido em torno de uma causa, que não é somente música, é o futuro das nossas crianças e adolescentes, isso aumenta a nossa responsabilidade para as outras coisas que virão e acima de tudo demonstra que não podemos desistir, porque vale a pena”.
Jeniffer Souza dos Santos, 13 anos, comprova as palavras do maestro. A jovem teixeirense é uma das selecionadas para a primeira Orquestra Sinfônica Infantil da Bahia. Ela se juntará a outros músicos que apresentarão um concerto nos dias 21 e 22 de outubro na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, na capital Salvador.
O pai, Clebio Rodrigues se orgulha da sua dedicação desde que integra o projeto há cerca de dois anos e meio. “A participação de Jeniffer na orquestra tem contribuído para que perceba a importância da coletividade, saiba respeitar aos outros e que podemos mais, quando estamos juntos”.
A elogiada apresentação teixeirense faz parte das Caravanas Pedagógicas, cujos ensaios e oficinas aconteceram desde outubro de 2016. Além da Orquestra Regional do Extremo Sul, o estado da Bahia tem outras quatro orquestras. A ação é realizada pela Rede de Projetos Orquestrais da Bahia e integra as comemorações dos 10 anos do NEOJIBA (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia) criado em 2007 como um dos programas prioritário do Governo do Estado da Bahia.
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Com dificuldades financeiras, Orquestrando Futuros mantém aulas e ensaios
“Desde novembro do ano passado a prefeitura não está dando o repasse pra gente, ou seja, completamos 5 meses sem receber”, disse Orley.
O “Foco do Poder” esteve na segunda-feira, 10 de abril, acompanhando o ensaio dos alunos do Orquestrando Futuros e, apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo maestro Orley Silva e sua equipe, eles continuam mantendo um trabalho sério e de qualidade com mais de 300 crianças de Teixeira de Freitas.
O Orquestrando Futuros (ORFS) é um projeto realizado pelo Instituto de Cultura Educação e Desenvolvimento (Iced) que, ao longo dos anos, tem revelado talentos para o Brasil inteiro, como aconteceu recentemente com os alunos Washington Couto, que foi selecionado para a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, e com o Peter Anderson, aluno de violoncelo selecionado para a Orquestra Juvenil da Bahia, ambos em 2017.
Em entrevista, Orley disse que o trabalho do Iced cresceu conforme a demanda e interesse da sociedade. Colocando as apresentações da Orquestra 9 de Maio no calendário cultural da cidade e participando de eventos, principalmente, os da Prefeitura, da qual tinha parceria.
Além de ser um patrimônio cultural da cidade, o projeto de música erudita tem retirado crianças carentes de situações de risco e dado oportunidades para elas mudarem de vida e descobrir seus talentos, inserindo toda a família no processo. “Nos tornamos referência em trabalhos sociais com as músicas voltadas para crianças em vulnerabilidade social”, disse Orley.
Apesar disso, por algum motivo ainda desconhecido, o principal apoiador do Orquestrando não está mais cumprindo os pagamentos para manter o projeto. Desde o dia 29 de março, os integrantes do projeto tem se mobilizado para que seja realizado o pagamento e renovado o contrato entre o Iced e a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, que se encerra no mês de julho deste ano.
“Desde novembro do ano passado, a prefeitura não está dando o repasse pra gente, ou seja, completamos 5 meses sem receber”, disse Orley. Ele ainda informou que foram protocolados os gastos na prefeitura, junto com todos os relatórios das atuações e gastos do projeto ao longo dos anos. E, mensalmente, são dados os relatórios dos gastos para a Secretaria Municipal de Educação.
Em março de 2017, Orley e os seus alunos foram convidados para participarem de uma sessão na Câmara de Vereadores. “É complicado você ver um profissional receber uma carta de despejo. É complicado você ver um grupo de pessoas juntar dinheiro para conseguir uma cesta básica”, disse o maestro, indignado com a situação em que se encontra a orquestra.
Diante da situação, alguns pais de alunos se reuniram e montaram uma Comissão que pretende agir em prol da permanência das atividades da orquestra na cidade e criaram, ainda, uma contracorrente para interessados fazerem doações: Caixa Econômica Federal, agência 3822-003, conta de número 00001062-8, está em nome do Instituto de Cultura, Educação e Desenvolvimento (Iced).
Em nenhum momento, professores e alunos pretendem abandonar o projeto, pois entendem que ele tem feito a diferença na comunidade teixeirense. Mas, a cada dia, fica difícil mantê-lo financeiramente. Quem quiser conhecer o Orquestrando o Futuro, basta ir até a sede, que fica na Igreja Batista Memorial, na av. Nove de Maio, Jardim Caraípe.
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Pais de alunos se mobilizam para não deixar a Orquestra morrer
Na noite desta quarta-feira, 05 de abril, pais de alunos do Orquestrando o Futuro – OrFS se reuniram na Igreja Batista Memorial e montaram uma Comissão que pretende agir em prol da permanência das atividades da Orquestra. Cerca de cem pais estiveram presentes na reunião, dentre eles, o Adriano Zorzo, que disse buscar soluções para que a Orquestra não morra. “A gente se reuniu para identificar as necessidades do Projeto Orquestrando o Futuro e tentar achar soluções imediatas para dar continuidade ao projeto”, disse.
Ele ainda colocou que essas preocupações se deram devido à falta de cumprimento dos contratos com os órgãos públicos, pois os órgãos não estão pagando os valores que haviam combinado com o projeto, especialmente, a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas. Ele colocou ainda que o custo de uma orquestra é alto, além dos professores, há a manutenção dos instrumentos, o transporte dos alunos quando há concertos, dentre outros gastos.
Atualmente, há mais de 300 alunos matriculados no Orquestrando e, para não mandar essas crianças para a rua, uma solução encontrada pelos pais foi criar um carnê de contribuição, no qual as pessoas poderão fazer doações, tendo ou não os filhos matriculados no projeto, isso porque toda a sociedade tem se mostrando empática com o futuro do Orquestrando.
Zeilda Caldeira, mãe de aluno, gostou dos resultados da reunião. Quando perguntado quais os pais que estariam dispostos a ir lutar pela continuidade do projeto, todos levantaram as mãos, “os pais estão abraçando a causa junto com a Orquestra”, ressaltou Zeilda. E completou: “esse projeto vem tirando muitas crianças da droga, de muitos caminhos ruins”. “Fico agradecida se cada um puder fazer a sua parte”, disse a mãe, emocionada.
O Projeto Orquestrando o Futuro fica sediado na Igreja Batista Memorial, na Av. Nove de Maio, Jardim Caraípe. O número da conta para doação ainda não foi divulgado, mas quem quiser contribuir basta procurar o maestro Orley Silva na sede do projeto.
Por Vida Diária/ Mírian Ferreira e Petrina Nunes
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Com dificuldades financeiras, Orquestrando Futuros mantém aulas e ensaios
“Desde novembro do ano passado a prefeitura não está dando o repasse pra gente, ou seja, completamos 5 meses sem receber”, disse Orley.
O “Foco do Poder” esteve na segunda-feira, 10 de abril, acompanhando o ensaio dos alunos do Orquestrando Futuros e, apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo maestro Orley Silva e sua equipe, eles continuam mantendo um trabalho sério e de qualidade com mais de 300 crianças de Teixeira de Freitas.
O Orquestrando Futuros (ORFS) é um projeto realizado pelo Instituto de Cultura Educação e Desenvolvimento (Iced) que, ao longo dos anos, tem revelado talentos para o Brasil inteiro, como aconteceu recentemente com os alunos Washington Couto, que foi selecionado para a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, e com o Peter Anderson, aluno de violoncelo selecionado para a Orquestra Juvenil da Bahia, ambos em 2017.
Em entrevista, Orley disse que o trabalho do Iced cresceu conforme a demanda e interesse da sociedade. Colocando as apresentações da Orquestra 9 de Maio no calendário cultural da cidade e participando de eventos, principalmente, os da Prefeitura, da qual tinha parceria.
Além de ser um patrimônio cultural da cidade, o projeto de música erudita tem retirado crianças carentes de situações de risco e dado oportunidades para elas mudarem de vida e descobrir seus talentos, inserindo toda a família no processo. “Nos tornamos referência em trabalhos sociais com as músicas voltadas para crianças em vulnerabilidade social”, disse Orley.
Apesar disso, por algum motivo ainda desconhecido, o principal apoiador do Orquestrando não está mais cumprindo os pagamentos para manter o projeto. Desde o dia 29 de março, os integrantes do projeto tem se mobilizado para que seja realizado o pagamento e renovado o contrato entre o Iced e a Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, que se encerra no mês de julho deste ano.
“Desde novembro do ano passado, a prefeitura não está dando o repasse pra gente, ou seja, completamos 5 meses sem receber”, disse Orley. Ele ainda informou que foram protocolados os gastos na prefeitura, junto com todos os relatórios das atuações e gastos do projeto ao longo dos anos. E, mensalmente, são dados os relatórios dos gastos para a Secretaria Municipal de Educação.
Em março de 2017, Orley e os seus alunos foram convidados para participarem de uma sessão na Câmara de Vereadores. “É complicado você ver um profissional receber uma carta de despejo. É complicado você ver um grupo de pessoas juntar dinheiro para conseguir uma cesta básica”, disse o maestro, indignado com a situação em que se encontra a orquestra.
Diante da situação, alguns pais de alunos se reuniram e montaram uma Comissão que pretende agir em prol da permanência das atividades da orquestra na cidade e criaram, ainda, uma contracorrente para interessados fazerem doações: Caixa Econômica Federal, agência 3822-003, conta de número 00001062-8, está em nome do Instituto de Cultura, Educação e Desenvolvimento (Iced).
Em nenhum momento, professores e alunos pretendem abandonar o projeto, pois entendem que ele tem feito a diferença na comunidade teixeirense. Mas, a cada dia, fica difícil mantê-lo financeiramente. Quem quiser conhecer o Orquestrando o Futuro, basta ir até a sede, que fica na Igreja Batista Memorial, na av. Nove de Maio, Jardim Caraípe.